Um pindo do i um começo qualquer nos caminhos que descortinam seus sonhos...
As páginas em brancos...
Um pingo de tinta
borrou as contas letradas
nas página em branco onde
descrevia minha vida!
É a alça do ç
que começa um começo qualquer...
É o pingo dos is
desfraldando uma nova
bandeira que reluz...
O sol descobre
atrás dos montes
as nostalgias das noites escuras
das lutas que sempre foram...
e terminam... um dia !
Um pingo de tinta
borrou as contas letradas
que um dia percorri
pelas veredas da vida
Foi uma lágrima perdida
no cintilar dos sinos
na capela da vila...
Um pingo cortou o vento
Um pingo cortou o tempo
Um pingo...
Um ponto final da minha estória
nos sonhos sonhados de outrora!
(quando os pingos da saudade entoa o seu canto juvenil)
Prêmio de Participação
I Concurso Internacional de Poesias livre e Soneto 1999
Club Pan-americano e Rotary Clube Pelotas Norte
Pelotas- Rio Grande do Sul